23.8.06

Síndrome de Zé Ninguém

A nova campanha da IBM traz a seguinte pergunta: “O que faz você especial?”. E eu a repito a você. O que faz você especial?

Me faço essa pergunta quase todas as manhãs, é claro que em alguns dias eu tenho a resposta na ponta da língua, e em outros dias, eu me sinto, como diria uma amiga (muito querida) “o verme do coco do cava do bandido”., isso mesmo, bem lá na rabeira da cadeia alimentar. Mas esse texto não é destinado a falar de meus altos e baixos, ou d minha auto-estima, ou ainda de como gasto horas falando com o espelho de manhã.

E sim da “Síndrome de Zé Ninguém”, que nos atinge a todos, de uma forma ou de outra, se você sofre da síndrome, ou se você simplesmente convive com alguém que sofre dela (e com toda a certeza você conhece pessoas nessa condição).

Essa síndrome, se resume em falta de ação, ou de reação. Atitude, que seja. Nós vemos pessoas caídas nas calçadas, presenciamos assaltos e abusos. E o que fazemos?

Atravessamos a rua, olhamos pro outro lado, desviamos, física, mental e moralmente. Somos assim então coniventes com a violência (de todo tipo, de guerras, a impostos abusivos, ou impunidade parlamentar).

Vemos tudo acontecer, sem fazer nada. Por que? Eu lhe pergunto. “Porque eu sozinho não vou fazer a menos diferença.”

Ledo engano, você fará a diferença pra quem está do seu lado, pra quem te vê guardar o papel de bala na mochila em vez de jogá-lo pela janela do ônibus, ou quando você ajuda a policia num caso importante, ou quando você manda um e-mail, manifestando sua indignação com a política. E essa pessoa poderá* fazer a diferença para outras pessoas, assim poderemos** ter uma “bola de neve” que mudará o mundo.

*, ** = é uma possibilidade futura, porque depende da sua ação no presente.

ps.: motivado e colaborando com: Dia do saco cheio (Frigideira, Luma, Laura)

1 Comentários:

Às 1:33 PM , Anonymous Anônimo disse...

Pedro, você falou bonito irmão!!!
Nós precisamos parar de achar que não é com a gente, porque quando for... e uma hora outra vai ser... aí eu quero ver a porquinha torcer o rabo.j

 

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